Por Felipe Exaltação e João Maia
Em sua edição especial, publicada no dia 23 de Junho de 2010 jornal ex- conseguiu reunir vários dos jornalistas quem nele trabalharam, entre eles José Trajano, hoje diretor de jornalismo da ESPN, e referência no jornalismo brasileiro. Em sua participação, Trajano define sua passagem no jornal ex- como a Universidade que ele nunca havia feito.
Em sua edição especial, publicada no dia 23 de Junho de 2010 jornal ex- conseguiu reunir vários dos jornalistas quem nele trabalharam, entre eles José Trajano, hoje diretor de jornalismo da ESPN, e referência no jornalismo brasileiro. Em sua participação, Trajano define sua passagem no jornal ex- como a Universidade que ele nunca havia feito.
Depoimento de José Trajano:
“O ex- me mudou a vida. Me pôs de ponta-cabeça. Não era nenhum bobalhão. Havia começado no Jornal do Brasil em 1964, com 16 anos. Vim para São Paulo em 1975 rodado: Correio da Manhã, Jornal dos Sports, Última Hora. Mas foi como se jamais tivesse entrado numa redação. Estavam ali Hamiltinho, o haf, que eu havia cruzado em coberturas de futebol; Paulo Patarra; Narciso Kalili; Myltainho; Alex Solnik; Palmério Dória. Com vários havia trabalhado no Panorama, diário de Londrina, Norte do Paraná.
Mas no ex- era outra coisa. Vivíamos numa casa da Vila Romana, era ex- de dia, de noite, de madrugada. E, nos fins de semana, saíamos para vender o ex- e ficar com algum porque não pintava grana. Quer dizer, havia, mas de forma indireta. O Armindo, que cuidava da “tesouraria”, pagava o almoço no Pássaro Preto, e soltava algum caso acertasse nos cavalinhos do Jóquei. No ex-, fui soldado raso. Mas o pouco que convivi foi o bastante para me tornar um sujeito mais consciente, mais ético, mais cético, mais humano. Foi a universidade que jamais frequentei.
Dali em diante, podia bater no peito e gritar “agora, sim, sou um jornalista de verdade”. Devo isso aos inesquecíveis mestres Narciso, Paulinho Patarra e haf, e toda a cambada. Só fui aprender mais com outro mestre, Sérgio de Souza, um dos fundadores do ex-, mas só convivi depois que o jornal foi fechado pelos “homi”.
O ex- me trouxe para São Paulo, logo eu, carioca renitente. Na Paulicéia nasceram meus três filhos. E foi em São Paulo, no ex-, que ganhei forma. Se hoje sou capaz de tocar o barco na profissão é porque venho de longe. Do tempo em que o ex- era o maior orgulho de nossas vidas. Era, não, continua sendo.”
Para visualizar a edição especial completa:
http://www.imprensaoficial.com.br/jornalex/Jornalex.pdf
“O ex- me mudou a vida. Me pôs de ponta-cabeça. Não era nenhum bobalhão. Havia começado no Jornal do Brasil em 1964, com 16 anos. Vim para São Paulo em 1975 rodado: Correio da Manhã, Jornal dos Sports, Última Hora. Mas foi como se jamais tivesse entrado numa redação. Estavam ali Hamiltinho, o haf, que eu havia cruzado em coberturas de futebol; Paulo Patarra; Narciso Kalili; Myltainho; Alex Solnik; Palmério Dória. Com vários havia trabalhado no Panorama, diário de Londrina, Norte do Paraná.
Mas no ex- era outra coisa. Vivíamos numa casa da Vila Romana, era ex- de dia, de noite, de madrugada. E, nos fins de semana, saíamos para vender o ex- e ficar com algum porque não pintava grana. Quer dizer, havia, mas de forma indireta. O Armindo, que cuidava da “tesouraria”, pagava o almoço no Pássaro Preto, e soltava algum caso acertasse nos cavalinhos do Jóquei. No ex-, fui soldado raso. Mas o pouco que convivi foi o bastante para me tornar um sujeito mais consciente, mais ético, mais cético, mais humano. Foi a universidade que jamais frequentei.
Dali em diante, podia bater no peito e gritar “agora, sim, sou um jornalista de verdade”. Devo isso aos inesquecíveis mestres Narciso, Paulinho Patarra e haf, e toda a cambada. Só fui aprender mais com outro mestre, Sérgio de Souza, um dos fundadores do ex-, mas só convivi depois que o jornal foi fechado pelos “homi”.
O ex- me trouxe para São Paulo, logo eu, carioca renitente. Na Paulicéia nasceram meus três filhos. E foi em São Paulo, no ex-, que ganhei forma. Se hoje sou capaz de tocar o barco na profissão é porque venho de longe. Do tempo em que o ex- era o maior orgulho de nossas vidas. Era, não, continua sendo.”
Para visualizar a edição especial completa:
http://www.imprensaoficial.com.br/jornalex/Jornalex.pdf
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